sexta-feira, 30 de outubro de 2009

31 de Outubro é dia do Saci e não da Abóbora.

"Halloween" O Dia das Bruxas é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos. No Brasil, a mídia e os interessados comercialmente, tentam incluir em nosso calendário, mais um período de vendas. Convenhamos que provavelmente aconteça isso, pois tudo que é de "fora" é melhor, não é? Pois é assim que pensam uma boa parte dos brasileiros. Particularmente acho uma falta de patriotismo essa coisa de não valorizar coisas nossas. Aqui no RIO GRANDE, nossa familia, nossos costumes e nossa terra é tudo, ninguem trocaria um "saci por uma abóbora", se deixarmos logo...logo, os caras vão querer comemorar 4 de julho só pra vender bandeirinhas.

Dia 31 de Outubro é dia do Saci, um personagem muito conhecido no folclore brasileiro. Personagem das matas, alegre e tropical. . A figura do Saci surge ora como um ser maléfico, ora como somente brincalhão ou gracioso, conforme as versões comuns ao sul do Brasil. Na Região Norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também a cultura africana do pito, uma espécie de cachimbo, e da mitologia européia, herdou o píleo, um gorrinho vermelho "Magico", usado pelo lendário trasgo. Não vou estragar a surpresa, vou deixar pra você contar as travessuras etc... Um conto que tenho certeza que seus filhos vão adorar.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Rãzinha Verde


Fico sempre emocionado, quando leio ou acho perdido em algum texto, fragmentos de Mario Quintana! Rãzinha verde foi meu primeiro contato com a poesia, nunca imaginei que uma frase ou jogo de palavras, pudessem passar sentimentos, de uma maneira tão doce tão perto da realidade! Não sou um entendido, nem tenho pretensão de fazer algum comentário que tenha relevância acadêmica, mas leigo que sou, achei o Maximo. Alegria franciscana, por exemplo, me lembra a alegria honesta, sem pretensão, verdadeira de São Francisco pelos animais. Alguém pode usar outras palavras pra dizer melhor isso? Aliás, provavelmente sim, pois quanto mais eu leio, mais eu descubro minha pequenez neste mundo pois, à tantas coisas maravilhosas, ao nosso redor, e só percebemos pela mão do artista! Foi esta forma de expressar sentimento e dizer as coisas, que me chamou atenção. Coloco agora, esta maravilha, para que você também possa degustar a beleza que se esconde em poucas frases.

Rãzinha Verde

Rãzinha verde, tu nem sabes quanto
Foi bem que eu te quis, ao encontrar-te...
Tu me deste a alegria franciscana
De não fugires ao sentir meu passo.
Tão linda, tão magrinha, pele e ossos,
Decerto ainda nem comeras nada...
Minha pequena bailarina pobre!
Se eu fosse bicho... sabe lá que tantos,
Que verdes amores seriam os nossos...
Mas, se fosses gente, iríamos morar,
Sob um céu oblíquo de água-frutada,
Um céu cara a cara – só nosso
E aonde apenas chegasse o canto das cigarras
E o vago marulho do mundo afogado...



Mário Quintana

terça-feira, 6 de outubro de 2009

A comida não cai no ninho...


Estava dando uma olhada em algumas coisas legais que estão pela net, achei este texto bem legal. "Dia desses li uma frase que chamou minha atenção. “Deus alimenta os pássaros, mas não joga a comida no ninho”. A frase evoca uma bela imagem. As oportunidades estão por aí, à nossa volta. Temos que erguer a cabeça e olhar ao redor. O primeiro passo consiste em entendermos que o mundo não se restringe ao conforto e à segurança de nosso ninho. Aliás, essa segurança é ilusória: nem mesmo o ninho é capaz de nos proteger das aves de rapina e dos vendavais. A segunda coisa a fazer é tomar coragem e aprender a voar. Por mais assustador que isso possa parecer no início, é somente ampliando nossa zona de conforto que poderemos ter acesso às infinitas oportunidades de crescer e de prosperar. Afinal, a comida não cai no ninho. Pelo menos, não no ninho de um pássaro adulto, que ainda não descobriu o poder de suas próprias asas."


Ricardo Bellino.